O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse:
– Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um.
O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.
– Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo?
O burro gemeu:
– Egoísta, Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.
Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.
– Bem feito! exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora…
Gostei tanto da lição que estou partilhando com você.
Obrigada por seguir e pela sua amável visita neste cantinho, que o acolhe com muito carinho.
Deixo aquele abraço procê!
Olá minha querida!
ResponderExcluirComo sempre, tudo que tem animais, me toca demais e, apesar de ser uma parábola, fico pensando na tristeza deles ;-)
Bela lição - muitos de nós andamos sem sequer olhar pro lado. Felizes os que se dão conta antes da partida do próximo. Outros, lamentam o resto da vida.
Adorei!!!
Linda tarde, abração esmagador.